domingo, fevereiro 11, 2007

Os resultados

Segundo o STAPE, à pergunta «Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?», os eleitores responderam:

Sim: 59, 25% (48,70%, em 1998)
Não: 40,75% (51,30%, em 1998)
Diferença de votos: 18,50% a favor do Sim (2,6% a favor do Não, em 1998)

Votaram: 43,61% (31,91%, em 1998)
Abstiveram-se: 56,39% (68,09%, em 1998)

Resultados extremos:
Sim, obteve um máximo de 83,90% no distrito de Beja (78,17%, em 1998)
Não, obteve um máximo de 69,05% na Região Autónoma dos Açores (82,66%, em 1998)
Salvo erro, o concelho onde o Sim obteve o maior resultado foi em Aljustrel, distrito de Beja, com 90,41% (83,57%, em 1998)
Salvo erro, o concelho onde o Não obteve o maior resultado foi em Câmara de Lobos, Região Autónoma da Madeira, com 84,15% (91,12%, em 1998)

Resultados no distrito de Faro (minha área de residência)
Sim: 73,64% (69,59%, em 1998)
Não: 26,36% (30,41%, em 1998)

- Votaram neste referendo 3 851 613 de eleitores, mais 1 208 924 eleitores do que em 1998, o que encurtou a abstenção em 11,7% face a 1998; mesmo assim a abstenção teve um valor superior a 50%, o que invalidou, como em 1998, o vínculo obrigatório do acto referendário.

- 698 975, foi a diferença real, a favor do Sim, neste referendo, tendo sido de 67 502 em 1998, na altura a favor do Não. O primeiro valor é cerca de 10 vezes maior que o último.

- Salvo algum caso que me tenha passado, em nenhum distrito ou concelho do país a votação no Sim baixou em relação a 1998.