quinta-feira, junho 14, 2007
Não ando com tempo, sobretudo mental, para postar o que quer que seja, mas queria agradecer as linkagens de várias pessoas (as que detectei) e retribuir. A saber, o 1% do Nuno, o I'm at the point of no return do Dário, o Da Política da Fernanda e o blogue colectivo Arrochadas. Vou segui-los o mais atentamente que puder.
terça-feira, junho 12, 2007
Quebra furiosa do silêncio
Não resisto.
Não entendo como a deficiente mental que apresenta este programa e que dá pelo nome de Fátima Campos Ferreira ainda não foi despedida. Ou por outra, até entendo melhor do que queria.
A excelsa apresentadora, nos dois minutos que consegui ver da bosta e que faz as delícias de tanto intelectualzinho com 2 cms de cérebro, conseguiu a espantosa proeza de chamar leviana a uma rapariga (por sinal, convidada pelo programa) que sofreu horrores quando emigrou. Porque, imagine-se, não foi aconselhar-se sobre a melhor forma de ultrapassar a miséria.
Prepotência, ignorância, um conhecimento mínimo do que custa a vida ao comum dos mortais, é o retrato fiel da elite mais estúpida que deve haver neste planeta. Fátima Campos Ferreira é uma digníssima representante. Nem era preciso que um colega a desmentisse, nem que dissesse que a fome faz ultrapassar tudo. Até os maiores medos.
É aliás nesse sentido que desde há uns anos uma parte subtancial deste país está a ser empurrada novamente. Para um abismo, comandado por abéculas que nos governam há dezenas de anos (pais, filhos, primos, protegidos, etc.), apoiados por esta miséria de comunicação social que nos dá produtos destes, deslocados uns e outros do resto da sociedade que sofre na pele os horrores que esta gente propõe.
Os totalitarismos e fascismos desse mundo fora surgiram em condições semelhantes. Não aprendemos nada do passado. Muito menos com Fátimos Campos Ferreiras.
Não entendo como a deficiente mental que apresenta este programa e que dá pelo nome de Fátima Campos Ferreira ainda não foi despedida. Ou por outra, até entendo melhor do que queria.
A excelsa apresentadora, nos dois minutos que consegui ver da bosta e que faz as delícias de tanto intelectualzinho com 2 cms de cérebro, conseguiu a espantosa proeza de chamar leviana a uma rapariga (por sinal, convidada pelo programa) que sofreu horrores quando emigrou. Porque, imagine-se, não foi aconselhar-se sobre a melhor forma de ultrapassar a miséria.
Prepotência, ignorância, um conhecimento mínimo do que custa a vida ao comum dos mortais, é o retrato fiel da elite mais estúpida que deve haver neste planeta. Fátima Campos Ferreira é uma digníssima representante. Nem era preciso que um colega a desmentisse, nem que dissesse que a fome faz ultrapassar tudo. Até os maiores medos.
É aliás nesse sentido que desde há uns anos uma parte subtancial deste país está a ser empurrada novamente. Para um abismo, comandado por abéculas que nos governam há dezenas de anos (pais, filhos, primos, protegidos, etc.), apoiados por esta miséria de comunicação social que nos dá produtos destes, deslocados uns e outros do resto da sociedade que sofre na pele os horrores que esta gente propõe.
Os totalitarismos e fascismos desse mundo fora surgiram em condições semelhantes. Não aprendemos nada do passado. Muito menos com Fátimos Campos Ferreiras.
segunda-feira, maio 07, 2007
Grandes mistérios Kitsch
Parece que o famoso «Menino Chorão» (e sequelas) tinha um autor. Chamava-se Bruno Amadio ou Bragolin.
A página da Wikipédia não revela grande coisa da biografia do anónimo, mas popular, artista. Parece, contudo, que o Amadio fez um pacto com o diabo. Em troca de fama e glória, o diabo entra pela casa das pessoas e desgraça-lhes a vida (ó que rico negócio!).
E não é que é mesmo verdade? Quem é que já não disse cobras e lagartos do infeliz gosto de um parente e não arranjou sarilhos ao tentar desenvencilhar-se de tal peça?
sexta-feira, maio 04, 2007
Take this waltz
Se pudesse voltar atrás no tempo era mais ou menos até ao momento em que ouvi pela primeira vez esta música.
quinta-feira, maio 03, 2007
Jornalismo de causas
No pasquim que mais vende neste país dois títulos que dizem tudo. Escândalo homossexual e Neoconservador com coração. Nos dois casos, acusações de nepotismo. O primeiro por provar o segundo mais que provado.
Enfim, nada que a loja de quinquilharia de Fátima não nos tenha já habituado. Ao pé dela o Público continua a ser uma referência (titulava hoje: Presidente demissionário da BP pode ser acusado de perjúrio [sem link, claro]), referência que não ultrapassa certos limites, não vá tornar-se um jornal de causas, como o The Guardian (com o qual o Público partilha somente o layout), que descreve o caso de Lord John Browne como a sad departure.
Enfim, nada que a loja de quinquilharia de Fátima não nos tenha já habituado. Ao pé dela o Público continua a ser uma referência (titulava hoje: Presidente demissionário da BP pode ser acusado de perjúrio [sem link, claro]), referência que não ultrapassa certos limites, não vá tornar-se um jornal de causas, como o The Guardian (com o qual o Público partilha somente o layout), que descreve o caso de Lord John Browne como a sad departure.
Não se arranja por aí uma padeira?
Não havendo nenhuma disponível para correr c'os espanhóis que tal um boicote?
quarta-feira, maio 02, 2007
Preconceitos
Parece que afinal a tradução que João Pedro Henriques fez neste artigo a partir do parágrafo do Relatório da Comissão de Projectos para as Comemorações do Centenário da República - proceder à revisão do Código Civil em matéria de relações familiares - não está de acordo com as intenções do principal visado na notícia. Não sou só eu quem o afirma, é mesmo Vital Moreira.
A minha crítica ia tanto para a linguagem utilizada no referido artigo (engajada com a verborreia e retórica conservadoras) como para o próprio conteúdo, contruído à base de suposições. Afinal os meus preconceitos não me iludiram completamente em relação ao teor da notícia.
Mas saiu outro artigo da lavra de JPH e desta vez foi falar com outro dos envolvidos na referida Comissão e que por sinal é grão-mestre do Grande Oriente Lusitano. Título «Maçonaria apoia casamento entre homossexuais».
O historiador António Reis, é esse o maçon em causa, falou em nome próprio ou em nome do GOL? Está na comissão por ser historiador ou por ser do GOL? Sendo líder de um grupo de maçons ele fala por todos os outros grupos?
Enfim, notícias para vender papel que só podem dar azo a comentários parvos e que desacreditam a luta pelo tal casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os meus preconceitos não me tiram da cabeça de que foi essa a intenção inicial.
A minha crítica ia tanto para a linguagem utilizada no referido artigo (engajada com a verborreia e retórica conservadoras) como para o próprio conteúdo, contruído à base de suposições. Afinal os meus preconceitos não me iludiram completamente em relação ao teor da notícia.
Mas saiu outro artigo da lavra de JPH e desta vez foi falar com outro dos envolvidos na referida Comissão e que por sinal é grão-mestre do Grande Oriente Lusitano. Título «Maçonaria apoia casamento entre homossexuais».
O historiador António Reis, é esse o maçon em causa, falou em nome próprio ou em nome do GOL? Está na comissão por ser historiador ou por ser do GOL? Sendo líder de um grupo de maçons ele fala por todos os outros grupos?
Enfim, notícias para vender papel que só podem dar azo a comentários parvos e que desacreditam a luta pelo tal casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os meus preconceitos não me tiram da cabeça de que foi essa a intenção inicial.
terça-feira, maio 01, 2007
Lugar à cultura. A cultivada, claro! Sem Maio não teríamos tempo para dela usufruirmos.
O louco patrono desta casa deu uma entrevista que me passaria completamente ao lado não fosse ter passado por aqui. Tal como o Cesariny dos últimos tempos, actualmente ele vale como testemunho vivo de um tempo que se quer longe. Quando fala da actualidade e de um mundo em que está completamente desligado claro que só diz merda. Merda com graça e muita memória, que essas mantém-nas felizmente.
«Killing me» dos O'QueStrada no Maxime
A gravação acima é péssima e não faz juz ao portento que são os O'QueStrada ao vivo. Um extraordinário projecto vindo das bandas do cú do Cristo-Rei (mais precisamente de Almada). Aqui podem ser ouvidas mais músicas do grupo. E uma crítica que me parece justa.
Mayday! Mayday!
Algumas reflexões a propósito deste dia.
Pudessem os patrões ser despedidos e não quereriam falar de flexi-segurança nem à lei da bala.
Se os teóricos e defensores do neoliberalismo sofressem na pele aquilo que propõem era vê-los, em menos que o diabo pisca o olho, a tecerem louvores à economia planificada.
Remendado no próprio dia: Vale a pena passar pela casa do Daniel. Sobretudo para ouvir a versão japonesa d'A Internacional. Parece tocado por um grupo de animação de cruzeiros para a terceira idade. Lindo!
Pudessem os patrões ser despedidos e não quereriam falar de flexi-segurança nem à lei da bala.
Se os teóricos e defensores do neoliberalismo sofressem na pele aquilo que propõem era vê-los, em menos que o diabo pisca o olho, a tecerem louvores à economia planificada.
Remendado no próprio dia: Vale a pena passar pela casa do Daniel. Sobretudo para ouvir a versão japonesa d'A Internacional. Parece tocado por um grupo de animação de cruzeiros para a terceira idade. Lindo!