P, de pasquim
Independentemente do profissionalismo da investigação de Ricardo Dias Felner sobre as irregularidades no processo de obtenção de uma licenciatura pelo nosso Primeiro, cheira a lambebotismo nos corredores do Público.
Ainda ontem o futuro «novo timoneiro» do grupo que detém o dito jornal, escolhido com uma "naturalidade" culturalmente próxima daquela que agora se quer ver discutida a propósito do canudo de Sócrates, teve direito a quatro páginas da mais pura adulação e a correspondente foto de primeira-página.
Aliás, não há dia em que não saia a cara estampada de Paulo Azevedo; na publicidade ao próprio jornal ou em não-notícias como a que saiu na edição de hoje com o título «Mercado aprova ascensão de Paulo Azevedo na Sonae SGPS». Uma bajulação, do princípio ao fim.
Não creio que o grupo Sonae interfira na linha editorial no Público por uma razão simples: o director do jornal fá-lo sem necessitar de ordens superiores. Só há uma coisa que me inquieta: compensa ao grupo Sonae ter propaganda paga a peso de ouro?
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