O evangelho segundo São Bush, 1
O que cabe perguntar, em primeiro lugar, é se o Parlamento Europeu tem o direito de se imiscuir em questões como esta. Em segundo lugar convém que nos perguntemos também quais são as alternativas a estes voos.
Seria melhor que os detidos de Guantanamo estivessem em liberdade? Ou que estando detidos não tivessem ido para Guantanamo? Não sei, sobretudo se a alternativa fosse ficarem entregues às forças policiais da Jordânia, Egipto, Arábia Saudita... Em resumo não só acho que a CIA efectuou voos com destino a Guantanamo, voos esses em que transportou presos, como não vejo muitos países disponíveis para acolherem esses presos e julgá-los ou tratá-los como prisioneiros de guerra. (Helena Matos, no Blasfémias, where else?).
Assim como quem não quer a coisa, valeria a pena perguntar em primeiro lugar, talvez a Helena por pura distração não tenha notado, se conhece muitos países que invadam outros a bel prazer. E já agora se tem a noção de que, antes de mais, os E.U.A. são (ou costumavam ser) um farol da democracia e dos direitos do homem.
Entretanto continuo à espera dessa grande tese que vai revolucionar a maneira como olhamos o mundo e as relações entre Estado e Religião. Provavelmente, Pedro Arroja irá concluir que a Idade Média é que está a dar (não foi o mesmo que disse que a escravatura até era um sistema porreiro?). Não se esqueça da Santa Inquisição, essa nobre instituição. A sua tese terá, concerteza, um enorme potencial para se tornar óbvia. Schopenhauer só não previu que o que é óbvio também é, muitas vezes, confrangedoramente ridículo.
Seria melhor que os detidos de Guantanamo estivessem em liberdade? Ou que estando detidos não tivessem ido para Guantanamo? Não sei, sobretudo se a alternativa fosse ficarem entregues às forças policiais da Jordânia, Egipto, Arábia Saudita... Em resumo não só acho que a CIA efectuou voos com destino a Guantanamo, voos esses em que transportou presos, como não vejo muitos países disponíveis para acolherem esses presos e julgá-los ou tratá-los como prisioneiros de guerra. (Helena Matos, no Blasfémias, where else?).
Assim como quem não quer a coisa, valeria a pena perguntar em primeiro lugar, talvez a Helena por pura distração não tenha notado, se conhece muitos países que invadam outros a bel prazer. E já agora se tem a noção de que, antes de mais, os E.U.A. são (ou costumavam ser) um farol da democracia e dos direitos do homem.
Entretanto continuo à espera dessa grande tese que vai revolucionar a maneira como olhamos o mundo e as relações entre Estado e Religião. Provavelmente, Pedro Arroja irá concluir que a Idade Média é que está a dar (não foi o mesmo que disse que a escravatura até era um sistema porreiro?). Não se esqueça da Santa Inquisição, essa nobre instituição. A sua tese terá, concerteza, um enorme potencial para se tornar óbvia. Schopenhauer só não previu que o que é óbvio também é, muitas vezes, confrangedoramente ridículo.
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